domingo, 26 de julho de 2009

conhcermo-nos


Conhecermo-nos





relaxe do esquilo


Todos possuímos duas essências: uma destruidora e outra construtiva.
A destruidora é indubitavelmente mais poderosa, poisa consegue ser realizada sem grande esforço, enquanto a construtiva demora a ser planeada e exige trabalho e esforço.
O ser humano consegue destruir em menor tempo que construir.
descansar

O mundo é constituído por elementos que exigiram milhões de anos para se formarem, porém em dois segundos o homem consegue apagá-los.
O ciclo natural da vida processa-se de uma forma equilibrada sem destruição.
Imaginamos o leão a caçar um veado, será que é um processo destruidor matar o veado? Não, pois o leão mata para continuar o ciclo da vida.
laminum amarelo

E um caçador humano mata para manter o ciclo da vida? Não, mata até ao extermínio.
Será que o ser humano assegura desta forma a continuidade da sua própria existência? Sabemos hoje que, a espécie humana corre riscos se não alterar o seu modo de ver o mundo. O mundo não pertence ao homem, mas sim o homem pertence ao mundo.
Conclusão: O homem como ser inteligente deve zelar pela sobrevivência das toas as espécies na superfície terrestre. Deste modo, estará a contribuir para a sua própria existência sustentável e por sua vez a sua maior felicidade – a vida!

dente de leão

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Conhecer o nosso Mundo

O Nosso Mundo



cerejeira de Santa Lúcia

O Nosso Mundo



O ser humano, como hoje conhecemos, tenta modificar o ambiente que o rodeia, nem sempre da melhor maneira, para nele ter uma boa qualidade de vida. Porém, o ambiente em vez de se tornar agradável, transformou-se num habitat inóspito, agressivo e modificado. A ideia de construir melhor segundo regras sociais, desmistificou a ideia da perfeição do homem. Deste modo, o mundo, não agrada quem o projectou.




Malmequer-dos- brejos ou Calta



Na realidade o nosso/vosso mundo tornou-se um mundo de betão onde todo o seu verde foi substituído por um cinzento grotesco e de cor pálida; as florestas tornaram-se parques de estacionamento, os cursos de água são desviados para nosso proveito, destruindo todo o seu historial, fauna, flora e vida animal.
A percepção do mundo transformou-se num ecrã turvo e dissimulado, pois o que mais nos interessa, são os recursos naturais para explorar, pensando somente nos lucros que iremos obter e esquecemos de ver a verdadeira destruição que estamos a causar.
Será que o mundo não tem tudo o que precisamos?




Crocos ou Flor-do-tortulho




Estaremos a aproveitar todo o potencial dos nossos recursos naturais?
Os nossos conhecimentos estarão a ser aplicados no bem de todos?
Efectivamente o mundo tem tudo o que nós precisamos, mas graças à ganância de obter lucros a baixo custo, não nos apercebemos do mal que estamos a causar.
Não estamos a aproveitar todo o potencial que o mundo nos oferece, devido ao elevado custo que acarretaria seguir politicas ambientais.
O mesmo caso acontece com os conhecimentos para o bem de todos, que também não são utilizados devido ao seu elevado custo, ou mesmo por medo de investir num projecto que tenha pouco retorno.


Urze arbória ou Torga

Podemos concluir que o nosso mundo é um paraíso, mas é destruído pela ganância de alguns, e a falta de respeito que temos pela Criação.
Afinal vivemos num mundo todo ele perfeito e maravilhoso.



Dente de Leão ou leituga de leão




sábado, 18 de julho de 2009

como encontrar a felicidade- projecto I



Como encontrar a felicidade


lírio branco da primavera




Certamente, já se perguntou o que seria uma pessoa verdadeiramente feliz. A problemática assenta num conflito pessoal, institucional e global. Muitos indivíduos tentaram recorrer a diferentes fórmulas de conseguir a tão desejada felicidade. É certo que, nem todos alcançaram o que queriam e morreram sem realizarem o desejo.
O sentimento desenvolve-se em crenças instituídas pelo grupo onde se integra o individuo. Claro que estes são moldados pelo ambiente e interacções pessoais. A isso chama-mos sociologia, ciência que estuda as reacções que surgem da interacção entre várias pessoas e o seu local.
Vivemos hoje num mundo inquietante, inundado por mudanças, marcado por conflitos, tensões sociais, bem como pelo assalto destrutivo ao meio ambiente natural promovido pela tecnologia moderna. Na obstante, temos mais possibilidades de controlar melhor os nossos destinos e dar um outro rumo ás nossas vidas.
A imaginação sociológica implica, acima de tudo, abstrairmo-nos das rotinas diárias familiares, de maneira, a poder olha-las de formas diferentes. Pode-mos começar por notar que o café não é meramente uma bebida. O ritual associado ao acto de tomar café frequentemente é muito mais importante do que o consumo de café propriamente dito. Duas pessoas que combinaram encontrarem-se para tomar café estão provavelmente mais interessadas em estarem juntas e conversar do que em beber, de facto, o café. Em todas as sociedades, na realidade, beber e comer proporcionam ocasiões para interacção social e desempenho de rituais. Pode-mos dizer que a felicidade depende de actos de relacionamentos.A felicidade dependo da auto realização e centra-se numa constante busca do prazer e satisfação. A felicidade é um acto nosso e só nós o poderemos sentir.
Realmente somos felizes: tudo à nossa volta é perfeito e belo.Repara, observa e as pequenas coisas trazem-nos tanta felicidade. Um pequeno gesto, um cheiro, uma amigo, uma flor, uma animal, uma bebida...enfim, um infindável de situações.







lírio dos rios amarelo









pensamento do dia ( escrito pelo Pedro)

"Às vezes pergunto-me se sou feliz. Ou melhor, se em determinado momento estou feliz. Sim, pois a felicidade não é um estado idílico e permanente que nos define mas define sim os nossos momentos, aquela força apaziguadora que vem de dentro e se alastra pelo nosso corpo deixando-nos uma sensação amena e de plenitude. Mas como a definição de momento – espaço temporal limitado – também a felicidade vem embalada com data de validade, que é sempre curta e temporária.

Às vezes pergunto-me se estou feliz. Há alturas da nossa vida, momentos que marcam a nossa história, o atingir de objectivos, mudanças para melhor, nesses instantes é fácil perceber a felicidade. É como soprar as velas no bolo de aniversário, nessa meia dúzia de segundos quando enchemos o peito de ar e tentamos conquistar desejos com a extinção das chamas, quando estamos rodeados de quem nos quer bem, aí de certeza que pelo menos uma ponta de felicidade nos atinge. Pelo menos para quem não tem problemas em envelhecer. Mas estes são os momentos fáceis de felicidade. E o dia a dia? Os momentos corriqueiros ou o que o presente nos reserva?

Às vezes fico sem saber se a vida que tenho hoje me faz feliz. Não é que tenha motivos para me queixar, ou melhor, ter até tenho, como toda a gente. Mas a vida é feita disso mesmo, nunca estamos suficientemente contentes com aquilo que temos e isso é o que faz de nós seres humanos, a ambição. Mas quando temos uma vida que está mais perto daquilo que queríamos para nós do que longe, deveríamos sentir satisfação. Mas quando as coisas são simples, demasiado simples, nós temos o dom de complicar, não é verdade? E pelo meio do que é simples, encontramos dúvidas e inquietações e esquecemo-nos de estar feliz com o que temos. E quando é que nos lembramos de que estivemos felizes? Muitas vezes, só depois dessa felicidade fazer parte do passado.

lírio Amarelado da serra



Às vezes acho que não queremos ser felizes. É tão mais fácil encarnar o maldito fado, aquela tristeza enraizada e sentirmos pena de nós próprios, do que olhar de frente para a vida e sorrir com o que temos. Não é ao acaso que a palavra saudade só existe na nossa língua, sem traduções literais para outros povos. Esta é a forma de que nós, portugueses, encontrámos para viver o presente envergando um estandarte chamado saudade, saudade essa que nos relembra uma felicidade que faz parte do passado. Mas nesse passado, nesse tempo, a felicidade de então agora chamada saudade não era mais do que uma mão cheia de interrogações, dúvidas e o passar normal do tempo.
Às vezes tenho quase a certeza de que para ser feliz é urgente saber qual a saudade que nos espera num futuro próximo, para agora ter a consciência de que o que vivemos é um momento feliz.

Às vezes pergunto-me... E os outros, estão felizes agora?"

lírio lilás do campo