terça-feira, 3 de agosto de 2010

os objectivos sobre o druidismo português

Druidismo

Nas brumas do território que hoje chamamos Portugal, nasceu, como é comprovado pelos seus monumentos megalíticos, uma prática ancestral de celebrar a comunhão entre a Terra, o Mar, o Céu através da espiritualidade do homem. Este antigo processo abre-nos a porta para a sabedoria das pequenas coisas que todos possuímos, mas que nos são desconhecidas. Foi aqui nas Terras da Serpente, que os primeiros homens sabedores do amplo Amor à Terra adquiriram o conhecimento mais profundo do Caminho da Vida, participando em todos os ciclos da Mãe Terra.
Os nossos antepassados, acreditavam na beleza do Mundo, partiram da Terra da Serpente, espalhando-se pelo Continente europeu, construindo monumentos de pedra e alinhamentos, espalhando a Nova do percurso do cerne da Terra. A vida ligada a todas as coisas que pertencem a este grande universo é celebrada pelo respeito e união ao Mundo Universal.
Na chegada do Cristianismo ao nosso território, os Druidas, magos, acolheram e adoptaram-no com grande entusiasmo.
O Cristianismo Primitivo assemelhava-se à prática ancestral da prática dos Druidas.
Neste contexto, ainda hoje, muitas celebrações cristãs realizadas na nossa comunidade tem origem nestes antigos rituais.
As nossas festas populares e as igrejas construídas sobre antigos focos de celebrações primitivas e em honra da Nossa Senhora, têm um simbolismo muito idêntico às crenças dos nossos antepassados.
Assim sendo, o pilar do nosso território tem provavelmente no cristianismo matriarcal uma base druídica.
Porém, ao longo do tempo o cristianismo evoluiu para um estado mais organizado e mudou o significado antigo da crença, criando leis rígidas que regulam a fundamentação do catolicismo.
Hoje o cristianismo é assumido como um dos pilares que caracteriza a nação portuguesa, sendo o druidismo vivido como uma filosofia que completa a religião.
Um praticante do druidismo não é mais do que qualquer outro ser da terra, todos os seres vivos são especiais e iguais em níveis de importância e por isso devemos guardar respeito entre todos.

Mandamentos de um druida:


1- O amor à Terra, ao Planeta e ao mundo Selvagem,
Um druida não mal trata nem mata um animal sem uma causa de sobrevivência.

2- O amor à paz,
O druida negoceia a paz e ilumina a corrupção, egoísmo…ignorância.

3- Amor à Beleza, à Arte e favorecendo a criatividade.

4- Amor à Justiça,
Utilização da justiça restaurativa.

5- Amor aos contos e Mitologias tradicionais;

6- Amor à História e aos Feitos dos Antepassados, conhecendo a nossa identidade genética;

7- Amor às árvores, plantando florestas, protegendo-a e evitar a todo o custo os incêndios (tão tradicionais na nossa cultura de ignorância);

8- Amor aos animais, vendo-os como sagrados e orientadores;

9- Amor às pedras, construindo marcos e sinais;

10- Amor à verdade e à palavra - a palavra é sagrada;

11- Amor ao corpo, respeitando a sexualidade como algo sagrado, aceitação da sexualidade.

12- Amor aos astros e ao universo;

13- Amor ao nosso semelhante, promovendo laços comunitários;

14- Amor à vida, celebrando-a;

15- Amor à Língua portuguesa, respeitando as expressões e os dialectos nacionais, excluindo os estrangeirismos do léxico português.

16- Amor ao património, respeitando todas as manifestações arquitectónicas e tradicionais, promovendo a sua requalificação e preservação;

17- Amor ao clã, construindo laços familiares com outros grupos;

18- Amor a toda a lusofonia, interagindo com os descendentes de Portugal;

19- Amor ao lugar onde nascemos e vivemos;

20- Amor às vidas passadas que influencia a nossa viagem genética;

21- Amor ao tempo;

22- Respeitar os idosos como fonte de conhecimento e as crianças;

Os nossos antepassados espalharam-se pelos cinco continentes, contribuindo para o casamento entre várias “raças, fazendo com que haja a chamada ligação de sangue entre os vários países que compõem o mosaico luso-descendente.
Esta ligação genética, muitas vezes escondida, é sempre uma fonte de riqueza do padrão lusitano. Neste mosaico estão os povos de África, judeus safaritas espalhados pelos continente americano, ameríndios do Brasil, USA e Canadá, Índia, Austrália e Novazelândia (Oceânia), Indonésia, Japão, China, Galiza e Europa atlântica.

sábado, 3 de julho de 2010

Os problemas da Floresta Portuguesa

proteger a floresta

Temos assim estes tipos de inimigos da floresta portuguesa:


O fogo em ambientes florestais tem actualmente uma conotação bastante negativa na nossa sociedade, na medida em que está associado à destruição de vastas áreas da floresta, matagais e campos agrícolas.No caso particular nos nosso país tem um enorme impacto negativo na vida das espécies e nas pessoas. Actualmente a ocorrência do fogo nos ecossistemas do território português tem origem essencialmente humana diversas.
após a passagem de um incêndio existe uma mistura de sentimentos, de reacções e de atitudes, diferentes em cada um de nós. Para uns o sentimento dominante é o de desolação e desânimo, para outros e de revolta e desejo de punição, noutros domina a vontade de olhar em frente e recuperar o q se perdeu, e noutros ainda o da indiferença e despreocupação.de acordo com a nossa escala de valores, colocamos claramente à cabeça todos os efeitos, danos em pessoas, bens e ambientais.


Doenças e pragas da floresta

Algumas das doenças e pragas da floresta portuguesa foram introduzidas pela importação de madeiras infectadas que rapidamente espalharam a doença pelas árvores nacionais. Este tipo de situação conduziu ao que hoje chamamos de floresta doente.
temos assim, o memátomo-da-madeira-do-pinheiro, é um insecto que introduz na madeira do pinheiro os seus ovos. uma vez dentro da árvore o memátono alimenta-se inicialmente das das células dos canais resiníferos, espalhando-se posteriormente por toda a árvore, causando a sua morte em poucos meses. A propagação deste insecto dá-se pelo pelo transporte através do vento nas árvores vizinhas. a emergência de insectos adultos dá-se na primavera do ano seguinte. No inverno só existem larvas no pinheiro, pois os adultos não sobrevivem de um ano para o outro. Neste caso quando existem árvores doentes devem ser automaticamente abatidas e desfeitas para que a praga não se espalhe.


Recentemente os carvalhos alvarinho( roble) das beiras e zona norte de Portugal estão a ser atacados por uma praga que no Verão os torna castanhos e sem folhas. Esta praga é consequência de um insecto introduzido por madeiras de carvalho vindas dos Cáucaso- Haltica ampelophaga guérin- que se alimentam da superfície das folhas destas árvores. As larvas destes insectos nascem aos milhões, devorando em dois dias todas as folhas de uma árvore.Não existindo nenhum predador para estes insectos, logo espalham-se rapidamente, consumindo em dias uma floresta de carvalhais inteira.


Ultimamente, também se tem observado um outro insecto que se alimenta das folhas dos freixos, consumindo em dias todas as folhas da árvore. Pensa-se que este escaravelho seja originário dos Estados Unidos e que fora introduzido por árvores ornamentais vindas daquele país. Os freixos ficam despidos e sem folhas durante dias.

Como poderemos proteger a floresta portuguesa?
Infelizmente, nos tempos que correm, não temos nenhuma ministério que olhe pela nossa floresta.
Criar leis e normas que controlem e fiscalizem a entrada de madeiras e plantas exóticas no nosso país, que muitas vezes vêm doentes, propagando doenças à nossa floresta.